sexta-feira, 19 de junho de 2015

Políticas públicas de incentivo à utilização dos transportes colectivos de passageiros



Possíveis políticas de incentivo à utilização dos transportes colectivos pelos urbanitas:


  • Corte do trânsito de veículos automóveis autónomos de passageiros nas principais artérias da cidade.
  • Carreiras com paragens ao longo de toda a via de trânsito.




Possíveis políticas de incentivo às empresas exploradoras dos transportes colectivos:
  • Criação de condições de trabalho que permitam aos motoristas de autocarros ter 24 minutos de pausa a cada duas horas de trabalho para descansar e satisfazer necessidades fisiológicas.
  • Incentivos fiscais para a compra de autocarros por parte das empresas exploradoras.

Greve no Metro de Lisboa

A adesão à greve do dia 17/06/2015 por parte dos trabalhadores do Metro de Lisboa teve uma adesão de quase 100% (segundo os números que Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações [FECTRANS] comunicou à Lusa).

Aristides Teixeira, representante do Movimento dos Utentes do Metro de Lisboa afirmou no dia 17/06/2015 à Lusa que «as pessoas estão, na esmagadora maioria, contra estas greves».

O direito fundamental à mobilidade e acessibilidade, implícito na Constituição da República Portuguesa, fica assim mais uma vez comprometido devido a esta paralisação. Os trabalhadores do Metro de Lisboa furtaram-se ao trabalho, fazendo greve. É certo que a greve é um direito consagrado em Portugal. Mas as greves nos transportes públicos prejudicam fortemente os utentes. E quem todos os meses, com esforço paga o seu passe fica prejudicado. As pessoas vêem-se privadas da utilização de um transporte pelo qual pagaram. E as empresas transportadoras não devolvem o valor pago pelos títulos de transporte previamente comprados. É sem dúvida uma situação que evergonha qualquer urbanita de ser português.